Olga Benário Prestes

Foto da Olga Benário Prestes

Um pouco da sua história

Nascida no dia 12 de Fevereiro de 1908, em Munique, Alemanhã, Olga era uma judia que desde muito jovem tinha o desejo de combater a extrema direita que crescia cada vez mais em seu país e em alguns países do mundo. Com apenas 15 anos de idade ela se juntou ao Grupo Schwabing, um grupo de orientação comunista e lá conheceu Otto Braun, um professor que em pouco tempo viraria seu namorado. Juntamente com Otto, um ano após ingressar no Grupo Schwabing, Olga se mudou para Berlim.

Em Berlim, Olga se tornou uma das principais figuras do Partido Comunista Alemão, chegando a ser presa acusada de agitação contra o atual governo. Seu namorado, Otto, também foi preso acusado de alta traição à pátria e, com isso, Olga que já estava em liberdade, planejou e executou o ataque a prisão de Moabit (onde estava preso Otto) libertando seu namorado e se tornando uma das pessoas mais procuradas da Alemanhã.

Ciente do risco que estava correndo, decidiu então fugir e se abrigar em Moscou, na União Soviética. Lá ela rapidamente ingressou no Partido Comunista e, em 1934, recebeu uma missão que mudaria completamente seu destino: escoltar o revolucionário Luís Carlos Prestes em segurança até o Brasil.

Sua vinda ao Brasil e sua morte

Com Luís Carlos Prestes, Olga chegou ao Brasil. Ambos estavam disfarçados de turistas recém-casados já que Luís também era procurado no seu país e tinham a missão de derrubar o governo de Getúlio Vargas. Com a proximidade acabaram se apaixonando e se casaram no ano de 1935. Nesse mesmo ano, Prestes organizou a Intentona Comunista, onde levantes militares à esquerda aconteceram em Natal, Recife e Rio de Janeiro. Mas o movimento fracassou e Olga e Prestes acabaram sendo presos. Como Olga não colaborou com a polícia, o atual presidente do Brasil autorizou que fosse deportada para a Alemanhã nazista, mesmo Olga informando à todos que era Judia e que estava grávida de Prestes.

De volta a Alemanhã, Olga foi direto para um dos campos de concentração. Lá ela teve sua filha, Anita. Após uma forte pressão internacional, o governo alemão permitiu que Anita fosse entregue à família de Luís Carlos Prestes, contudo, Olga permaneceu presa.

Foi transferida para mais alguns campos de concentração, sendo torturada e submetida a trabalhos forçados. Isso durou por mais 6 anos, até que em 23 de Abril de 1942, Olga foi morta em uma câmara de gás no campo de Bernburg.

Foto da Olga Benário Prestes com uma frase dela
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