Alice Guy-Blaché foi, de acordo com registros históricos, a primeira
mulher a fazer filmes. Mais que isso, ela foi a primeira mulher a escrever,
produzir e dirigir os próprios filmes.
Considerada a primeira cineasta e roteirista de filmes ficcionais da história do cinema foi considerada
uma visionária no uso do cronofone de Gaumont para a sincronização de som, colorização, elenco interracial
e uso de efeitos especiais.
Em seus vinte e quatro anos (1896-1920) de carreira ela teve mais sucesso do que muitos
diretores atuais. Dos mil filmes que dirigiu, apenas uns trezentos e cinquenta sobreviveram
aos dias atuais, sendo vinte e dois deles longa-metragens.
Além de ser a primeira cineasta mulher, Alice também foi uma das primeiras mulheres donas
de seu próprio estúdio: o Solax Company. Considerado um dos maiores e mais prósperos
estúdios dos EUA antes do surgimento de Hollywood e dos maus investimentos de seu ex-esposo Hebert Blache
levar o estúdio a dificuldades financeiras.
Algumas das obras de ALice vem sendo recuperados depois do sucesso do documentário Be Natural:
The Untold Story of Alice Guy-Blaché. Em 2011, a comissão de cinema de Fort Lee entrou com uma petição
na Directors Guild of America para aceitar Alice como membro póstumo.